Todos (ou alguns) estão-se a esforçar por uma melhor aprendizagem ao longo da vida, pelo menos é o que os estudos e as tendências demonstram. Especialmente no que diz respeito à transição para modelos de formação presencial, remoto e híbrido.
As organizações continuam à procura de maneiras de otimizar os programas de formação, melhorar a relação com os colaboradores e garantir o desenvolvimento de competências críticas, procurando no mercado ofertas de formação baseadas em competências práticas e de desenvolvimento de negócio em gestão de marketing, tecnologia digital e life & soft skills.
Também é verdade que os modelos de formação presencial aproximam as pessoas, humanizam e criam ´laços`. Constata-se uma fadiga digital. A formação presencial promove um networking mais efetivo, colaboração entre equipas e uma aprendizagem mais interativa.
No entanto, não há programas de formação ´ideais`, podem variar dependendo das necessidades específicas e circunstâncias de cada organização, como a geografia, a posição dentro da estrutura organizacional, os objetivos da formação, entre outros.
O que sabemos é que o futuro se está a aproximar e com ele as principais tendências serão a adaptabilidade, resiliência, pensamento crítico e comunicação eficaz. As pessoas e as organizações líderes devem fomentar autonomia nas suas equipas e proatividade na gestão de tomada de decisões, e tudo isto passa pela capacidade de adaptação a novos processos, tecnologias e modelos de aprendizagem. Nunca esquecendo o bem-estar dos colaboradores e o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.
É perante estes cenários que não me sinto sozinha. Afinal pode ser através da aprendizagem ao longo da vida que as pessoas, as organizações e os negócios têm a capacidade de permanecerem ágeis e competitivas, através destas ´skills` verdadeiramente consolidadas e com a utilização de uma tecnologia adaptada aos seus desejos.
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